Por Paulo Penna e Fernando Bronca
O princípio é: sua memória não é confiável. E se não houver um fio condutor, você acabará se perdendo em alguma etapa de algum processo, por menos complexo que ele possa parecer. Isso pode trazer consequências, às vezes sem gerar grandes problemas (“esquecer” algum ingrediente ao cozinhar um prato, que ficará “apenas sem sabor”), mas podendo causar grandes transtornos (imagine um cirurgião não lavar bem as mãos antes de um procedimento). Muitas vezes pode parecer óbvio, mas nosso dia a dia é cheio de exemplos de tragédias que aconteceram por faltar “apenas um detalhe”. O problema é potencializado – e é neste momento que perde-se qualidade – quando as pessoas envolvidas estão sob muita pressão, em ambientes conturbados ou muito cansadas – ou até mesmo muito relaxadas, com baixo nível de atenção.
Um Check-list é basicamente uma ferramenta de controle, onde vale a máxima de que menos é mais. Por isso, quanto mais visual, sucinto para ser verificado e ao mesmo tempo completo, preciso e fácil de ser submetido à redundância de checagem de um outro controlador ele for, mais bem sucedido será.
Com certeza qualquer um de nós já viu um check-list algumas vezes na vida, mesmo sem perceber – atualmente estamos muito acostumados a preencher check-lists de forma digital, por exemplo, ao fazer pedidos via aplicativos, compras na internet etc.
Check-lists bem desenvolvidos são o estado da arte em se conseguir, com um mínimo de dados, um máximo de relevância, confiabilidade e qualidade das informações ou do processo que se quer verificar – quase sempre, no menor intervalo de tempo possível. É daquelas coisas que são feitas para serem empregadas de forma rápida e quase intuitiva – e quem utiliza na maioria das vezes nem percebe o trabalho por trás de um “simples formulário”.
Para ilustrar, selecionamos um comercial da Volks, onde esses conceitos são empregados de uma maneira muito criativa para a promoção dos valores da Marca, provando que a simplicidade continua sendo uma das maneiras mais fáceis e seguras de conferir a genialidade do esforço de trabalho que tanto mais notável se torna, quanto mais imperceptível for.